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FIIs de Lajes Corporativas: Vale a Pena com o Home Office?

E aí, investidor(a)! Sabe aquela dúvida que paira no ar desde que o home office virou realidade para muita gente? “Será que os escritórios ainda têm vez? E os Fundos Imobiliários de Lajes Corporativas, valem a pena?” Pois é, essa é uma pergunta que muitos se fazem, e a resposta, como quase tudo no mundo dos investimentos, não é um simples “sim” ou “não”. Mas respira fundo, porque o cenário atual está bem mais animador do que você imagina!

O Cenário Pós-Pandemia: A Retomada do Escritório

Lembra daquele período em que parecia que o escritório físico ia virar peça de museu? A pandemia trouxe um baque para o mercado de lajes corporativas, com a vacância aumentando e os rendimentos caindo. Era o medo do “fim do escritório” batendo à porta. Mas, como a vida, o mercado imobiliário é cíclico e se adapta.

O que estamos vendo agora é uma recuperação sólida e consistente. Muitas empresas perceberam que, apesar das vantagens do trabalho remoto, a colaboração, a cultura organizacional e a inovação se beneficiam (e muito!) do contato presencial. Não à toa, 83% dos CEOs esperam um retorno total ao modelo presencial até 2027. Em São Paulo, por exemplo, a taxa de vacância no primeiro trimestre de 2025 caiu para 19,51%, a menor desde a pandemia, e a cidade registrou o maior volume de absorção líquida desde 2005. No Rio de Janeiro, a melhora também é significativa, com a vacância caindo para 31%. Ou seja, o escritório não morreu, ele está se reinventando!

Tendências de Ocupação e as Regiões em Destaque

Com essa retomada, surgem duas tendências importantes: o “flight to quality” (voo para a qualidade) e o “flight to cost” (voo para o custo). O que isso significa?

As empresas estão buscando espaços de maior qualidade, mais modernos, bem localizados e com infraestrutura de ponta, mesmo que isso signifique pagar um pouco mais. Regiões premium em São Paulo, como Faria Lima, Juscelino Kubitschek e Paulista, estão com vacância baixíssima e preços de aluguel lá em cima. É o tipo de imóvel que, se desocupa, já tem fila de interessados!

Por outro lado, algumas empresas, buscando otimizar custos, estão de olho em regiões com vacância um pouco maior, mas que oferecem imóveis de boa qualidade a preços mais acessíveis. É o caso de áreas como Chácara Santo Antônio, que, apesar da vacância elevada, tem visto um aumento na absorção líquida. Essa diversificação de demanda é saudável para o mercado como um todo.

Gestão de Vacância e os Fundos que se Destacam

A gestão da vacância é o calcanhar de Aquiles (ou o ponto forte!) dos FIIs de lajes corporativas. Fundos com imóveis de alta qualidade e boa localização tendem a ter taxas de vacância menores e, consequentemente, mais estabilidade nos rendimentos.

Alguns FIIs têm se destacado por sua gestão ativa e portfólios resilientes. O KNRI11, por exemplo, é conhecido por sua diversificação e baixa vacância. Outros, como PVBI11, possuem ativos premium que atraem inquilinos de peso. É importante notar que alguns fundos estão, inclusive, vendendo ativos menos estratégicos ou com alta vacância para otimizar seus portfólios e focar em imóveis de maior valor. Isso mostra uma adaptação e busca por eficiência por parte das gestoras.

Retrofit e a Modernização dos Espaços

Aqui entra um ponto crucial para o futuro das lajes corporativas: o retrofit. Sabe aquele prédio antigo, mas com uma localização privilegiada? O retrofit é a solução para dar uma nova vida a ele! Não é uma simples reforma, é uma modernização completa que envolve atualização de sistemas elétricos, hidráulicos, tecnologia inteligente, eficiência energética e sustentabilidade.

Prédios desatualizados tendem a ficar vazios. Por isso, investir em retrofit é uma estratégia inteligente para os FIIs, pois aumenta o valor do imóvel, atrai inquilinos que buscam espaços modernos e sustentáveis, e ainda garante a conformidade com as novas regulamentações. É uma forma de transformar um “patinho feio” em um “cisne” do mercado imobiliário, garantindo que o ativo continue competitivo e gerando renda.

Vale a Pena Investir? Minha Opinião

Então, vale a pena investir em FIIs de Lajes Corporativas? Minha opinião é que sim, mas com estudo e análise. O mercado está em recuperação, e a demanda por escritórios de qualidade, que ofereçam bem-estar e tecnologia, é uma realidade. O home office não eliminou a necessidade do espaço físico, mas o transformou.

Os FIIs que souberem se adaptar, investindo em retrofit, mantendo uma gestão de vacância eficiente e focando em ativos bem localizados e modernos, tendem a se beneficiar desse novo cenário. Para você, investidor(a), a chave é pesquisar, entender o portfólio de cada fundo, a qualidade dos seus imóveis e a estratégia da gestora. Não se deixe levar apenas pelo passado; olhe para o futuro e para a capacidade de adaptação desses fundos. Oportunidades existem, e muitas delas estão em edifícios que souberam se reinventar!

Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar sua experiência com FIIs de lajes corporativas? Deixe nos comentários!

Quer montar uma carteira diversificada de fundos imobiliários? Eu posso te ajudar.

Pix Automático: A Nova Era dos Pagamentos Recorrentes Chegou!

Você já se esqueceu de pagar alguma conta e acabou tomando aquela multa chata? Ou então perdeu horas do seu dia organizando boletos e agendando pagamentos? Pois é, esses problemas acabaram de ganhar uma solução bem brasileira! A partir desta segunda-feira (16), o Pix Automático está oficialmente disponível em todos os bancos do país, trazendo uma revolução na forma como lidamos com pagamentos recorrentes.

O que é o Pix Automático?

Imagine o Pix que você já conhece e usa, mas com um superpoder: ele agora pode fazer pagamentos programados de forma automática. É como um débito automático, só que muito mais flexível e acessível. Com apenas uma autorização prévia, você permite que empresas e prestadores de serviços façam cobranças periódicas diretamente na sua conta, sem precisar se preocupar com boletos ou autorizações a cada mês.

“O Pix Automático será inovador, prático, fácil de ser usado tanto por quem vai pagar quanto por quem vai receber, barato e inclusivo. No dia combinado, o pagamento acontecerá normalmente pelo Pix, sem que o pagador precise se preocupar”, explica Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.

Quais contas posso pagar com o Pix Automático?

Praticamente tudo que é recorrente na sua vida financeira:

•Contas de água, luz e telefone

•Mensalidades escolares e de academias

•Assinaturas de streaming (Netflix, Spotify, etc.)

•Planos de internet e TV

•Condomínio

•Serviços prestados por pequenos negócios e MEIs

Como funciona na prática?

O processo é bem simples:

1.A empresa oferece o Pix Automático como forma de pagamento.

2.Você autoriza a cobrança pelo app do seu banco ou pelo site da empresa.

3.Define um valor máximo por transação (para sua segurança).

4.Pronto! Os pagamentos serão feitos automaticamente nas datas combinadas.

Dias antes de cada cobrança, você receberá uma notificação informando o valor e a data do débito. Se não houver saldo suficiente na data, serão feitas até quatro tentativas (uma no dia do vencimento e três nos dias seguintes).

Quais as vantagens em relação ao débito automático tradicional?

O Pix Automático traz várias melhorias em comparação ao velho débito em conta:

•Mais controle: você define limites máximos e pode cancelar a qualquer momento.

•Mais acessível: não precisa ter cartão de crédito ou passar por análise de crédito.

•Mais abrangente: funciona todos os dias, inclusive feriados.

•Mais simples: as empresas não precisam fazer convênios com cada banco.

Segundo o Banco Central, a novidade pode beneficiar até 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito. É inclusão financeira na prática!

E a segurança?

O Banco Central não brinca quando o assunto é segurança. Apenas empresas com CNPJ ativo há pelo menos seis meses poderão oferecer o Pix Automático. Além disso, os bancos precisam verificar a idoneidade das empresas antes de habilitá-las.

Em caso de cobranças indevidas, você pode solicitar o ressarcimento via Mecanismo Especial de Devolução (MED), o mesmo sistema já usado no Pix tradicional. E se você mudar de ideia, pode cancelar a autorização até as 23h59 do dia anterior ao débito.

Vai ter tarifa?

Boa notícia para o seu bolso: o Pix Automático será totalmente gratuito para quem paga, seja pessoa física ou jurídica. Para as empresas que recebem, pode haver tarifas, mas a expectativa é que sejam menores que as do débito automático tradicional.

Minha opinião

O Pix já revolucionou a forma como transferimos dinheiro no Brasil, e agora dá mais um passo importante. O Pix Automático tem tudo para simplificar nossa vida financeira, reduzindo a burocracia e o risco de esquecermos pagamentos importantes.

Para pequenos negócios, a novidade também é excelente: permite oferecer pagamentos recorrentes sem depender de maquininhas ou boletos, reduzindo custos e potencialmente diminuindo a inadimplência.

Claro que, como toda novidade tecnológica, é bom ficar atento nos primeiros meses para ver se tudo funciona como prometido. Mas o histórico do Pix tradicional nos dá bons motivos para sermos otimistas.

E você, já pensou em quais pagamentos vai automatizar com essa novidade? Deixe nos comentários!

Pix Automático: A Nova Era dos Pagamentos Recorrentes Chegou!

Você já se esqueceu de pagar alguma conta e acabou tomando aquela multa chata? Ou então perdeu horas do seu dia organizando boletos e agendando pagamentos? Pois é, esses problemas acabaram de ganhar uma solução bem brasileira! A partir desta segunda-feira (16), o Pix Automático está oficialmente disponível em todos os bancos do país, trazendo uma revolução na forma como lidamos com pagamentos recorrentes.

O que é o Pix Automático?

Imagine o Pix que você já conhece e usa, mas com um superpoder: ele agora pode fazer pagamentos programados de forma automática. É como um débito automático, só que muito mais flexível e acessível. Com apenas uma autorização prévia, você permite que empresas e prestadores de serviços façam cobranças periódicas diretamente na sua conta, sem precisar se preocupar com boletos ou autorizações a cada mês.

“O Pix Automático será inovador, prático, fácil de ser usado tanto por quem vai pagar quanto por quem vai receber, barato e inclusivo. No dia combinado, o pagamento acontecerá normalmente pelo Pix, sem que o pagador precise se preocupar”, explica Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.

Quais contas posso pagar com o Pix Automático?

Praticamente tudo que é recorrente na sua vida financeira:

•Contas de água, luz e telefone

•Mensalidades escolares e de academias

•Assinaturas de streaming (Netflix, Spotify, etc.)

•Planos de internet e TV

•Condomínio

•Serviços prestados por pequenos negócios e MEIs

Como funciona na prática?

O processo é bem simples:

1.A empresa oferece o Pix Automático como forma de pagamento.

2.Você autoriza a cobrança pelo app do seu banco ou pelo site da empresa.

3.Define um valor máximo por transação (para sua segurança).

4.Pronto! Os pagamentos serão feitos automaticamente nas datas combinadas.

Dias antes de cada cobrança, você receberá uma notificação informando o valor e a data do débito. Se não houver saldo suficiente na data, serão feitas até quatro tentativas (uma no dia do vencimento e três nos dias seguintes).

Quais as vantagens em relação ao débito automático tradicional?

O Pix Automático traz várias melhorias em comparação ao velho débito em conta:

•Mais controle: você define limites máximos e pode cancelar a qualquer momento.

•Mais acessível: não precisa ter cartão de crédito ou passar por análise de crédito.

•Mais abrangente: funciona todos os dias, inclusive feriados.

•Mais simples: as empresas não precisam fazer convênios com cada banco.

Segundo o Banco Central, a novidade pode beneficiar até 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito. É inclusão financeira na prática!

E a segurança?

O Banco Central não brinca quando o assunto é segurança. Apenas empresas com CNPJ ativo há pelo menos seis meses poderão oferecer o Pix Automático. Além disso, os bancos precisam verificar a idoneidade das empresas antes de habilitá-las.

Em caso de cobranças indevidas, você pode solicitar o ressarcimento via Mecanismo Especial de Devolução (MED), o mesmo sistema já usado no Pix tradicional. E se você mudar de ideia, pode cancelar a autorização até as 23h59 do dia anterior ao débito.

Vai ter tarifa?

Boa notícia para o seu bolso: o Pix Automático será totalmente gratuito para quem paga, seja pessoa física ou jurídica. Para as empresas que recebem, pode haver tarifas, mas a expectativa é que sejam menores que as do débito automático tradicional.

Minha opinião

O Pix já revolucionou a forma como transferimos dinheiro no Brasil, e agora dá mais um passo importante. O Pix Automático tem tudo para simplificar nossa vida financeira, reduzindo a burocracia e o risco de esquecermos pagamentos importantes.

Para pequenos negócios, a novidade também é excelente: permite oferecer pagamentos recorrentes sem depender de maquininhas ou boletos, reduzindo custos e potencialmente diminuindo a inadimplência.

Claro que, como toda novidade tecnológica, é bom ficar atento nos primeiros meses para ver se tudo funciona como prometido. Mas o histórico do Pix tradicional nos dá bons motivos para sermos otimistas.

E você, já pensou em quais pagamentos vai automatizar com essa novidade? Deixe nos comentários!

FIIs de Logística: Expansão do E-commerce e Oportunidades

Aquela compra que você fez online chegou tão rápido na sua casa? Por trás dessa mágica existe toda uma estrutura de galpões logísticos espalhados estrategicamente pelo país. E o melhor: você pode se tornar “sócio” desses empreendimentos através dos Fundos Imobiliários de Logística. Vamos conversar sobre esse mercado que está em plena expansão e entender por que ele pode ser uma excelente oportunidade para o seu portfólio de investimentos.

A expansão do e-commerce e seu impacto nos galpões logísticos

O comércio eletrônico no Brasil não para de crescer. Mesmo após o boom durante a pandemia, o setor continua em expansão acelerada. Segundo dados recentes, o volume de transações envolvendo galpões logísticos mais que dobrou no último ano, impulsionado principalmente pela demanda do e-commerce.

Um exemplo concreto desse movimento é o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no Brasil, com impressionantes 1,62 milhão de m² locados. Outras gigantes como Shopee e empresas de varejo tradicional que estão migrando para o modelo omnichannel também têm aumentado significativamente sua presença nesses espaços.

O resultado? A taxa de vacância (percentual de espaços vazios) nos galpões logísticos de alto padrão caiu para apenas 7,9% no primeiro trimestre de 2025, o menor nível em uma década. Com menos espaços disponíveis, o preço médio do aluguel subiu para R$ 29,10 por metro quadrado, gerando rendimentos cada vez mais atrativos para os proprietários desses imóveis – e consequentemente, para os cotistas dos FIIs do setor.

Principais regiões com demanda por galpões logísticos

Quando falamos em localização de galpões logísticos, algumas regiões se destacam no mapa do Brasil. Vamos conhecer as principais:

São Paulo e arredores: o coração logístico do país

São Paulo continua sendo o epicentro da demanda por galpões logísticos, com destaque para:

•Guarulhos: Proximidade com o maior aeroporto do país

•Cajamar: Localização estratégica próxima às principais rodovias

•Jundiaí: Ponto intermediário entre São Paulo e Campinas

•Embu das Artes: Acesso rápido à capital e ao Rodoanel

•Região de Campinas: Hub tecnológico e logístico do interior paulista

Um dado interessante: cerca de 70% das novas locações no primeiro trimestre de 2025 foram concentradas em São Paulo e Minas Gerais, segundo a Colliers International.

Expansão para novas fronteiras

Embora São Paulo continue dominante, outras regiões têm ganhado destaque:

•Sul: Registrou avanços significativos no primeiro trimestre de 2025, especialmente em cidades como Curitiba e região metropolitana de Porto Alegre.

•Nordeste: Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho (PE) se destacam com forte presença do e-commerce. Na Bahia e no Ceará, cidades como Salvador e Itaitinga estão atraindo grandes empresas de logística.

•Minas Gerais: A região metropolitana de Belo Horizonte tem se consolidado como um importante hub logístico, especialmente para atender o mercado do Sudeste.

Essa diversificação geográfica é uma tendência importante, pois as empresas buscam reduzir o tempo de entrega para consumidores de diferentes regiões do país, o que cria oportunidades para FIIs com ativos em localizações estratégicas fora do eixo São Paulo-Rio.

Análise dos fundos com melhor localização de ativos

Agora que entendemos onde estão as melhores oportunidades, vamos conhecer os principais FIIs de logística e suas características:

BRCO11 – Bresco Logística

O Bresco Logística (BRCO11) é um dos fundos mais recomendados pelos analistas para 2025. Com um portfólio de galpões de alto padrão, o fundo tem como diferencial a qualidade dos inquilinos (empresas como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza) e a localização estratégica de seus ativos, principalmente na Grande São Paulo. Seu diferencial: Contratos atípicos de longo prazo com grandes empresas.

HGLG11 – CSHG Logística

Um dos fundos mais tradicionais do setor, o HGLG11 possui um portfólio diversificado geograficamente, com ativos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. O fundo tem como estratégia a aquisição de imóveis de alto padrão em localizações estratégicas. Tem como diferencial a gestão experiente e portfólio diversificado.

VILG11 – Vinci Logística

O Vinci Logística (VILG11) tem como estratégia a diversificação geográfica, com ativos em diferentes regiões do país. O fundo tem se destacado pela qualidade dos inquilinos e pela capacidade de manter uma alta taxa de ocupação mesmo em momentos de crise. Diferencia-se pela exposição a regiões emergentes no setor logístico.

XPLG11 – XP Log

O XP Log (XPLG11) é um dos maiores fundos do setor, com um portfólio que inclui galpões em localizações estratégicas, principalmente no Sudeste. O fundo tem como estratégia a aquisição de ativos de alto padrão com potencial de valorização. Tem como ponto forte a escala e liquidez no mercado secundário.

BTLG11 – BTG Pactual Logística

O BTG Pactual Logística (BTLG11) tem se destacado nas recomendações dos analistas, sendo citado por 7 das 11 casas consultadas em um levantamento recente. O fundo possui ativos em localizações estratégicas e tem como foco galpões de alto padrão. Posso citar como caractristica positiva a gestão ativa e capacidade de renovação de contratos com aumento real de aluguel.

Impacto das novas tecnologias na logística

O setor logístico está passando por uma verdadeira revolução tecnológica, e isso tem impacto direto nos FIIs do segmento. Vamos conhecer as principais inovações que estão transformando o setor:

1. Inteligência Artificial e Machine Learning

A IA está revolucionando a forma como os centros de distribuição operam. Algoritmos avançados permitem:

•Previsão de demanda com maior precisão

•Otimização de rotas de entrega

•Gestão inteligente de estoques

•Automação de processos de separação e embalagem

Para os FIIs, isso significa inquilinos mais eficientes, com menor custo operacional e maior capacidade de pagamento de aluguéis.

2. Internet das Coisas (IoT)

Sensores conectados permitem o monitoramento em tempo real de:

•Condições de armazenamento (temperatura, umidade)

•Localização de produtos dentro do galpão

•Estado de conservação dos equipamentos

•Consumo de energia e água

Galpões equipados com essa tecnologia se tornam mais atrativos para locatários, o que pode resultar em valorização dos ativos dos FIIs.

3. Robótica Avançada

Robôs e sistemas automatizados estão transformando os galpões logísticos:

•Robôs para separação de pedidos

•Esteiras automatizadas

•Sistemas de armazenamento vertical

•Veículos guiados automaticamente (AGVs)

Essa tendência exige galpões com características específicas: pé-direito mais alto, pisos reforçados e infraestrutura elétrica robusta. FIIs com ativos que atendem a esses requisitos tendem a se valorizar.

4. Veículos Autônomos e Drones

Embora ainda em fase inicial, essas tecnologias já começam a impactar o setor:

•Caminhões autônomos para transporte entre centros de distribuição

•Drones para entregas em áreas de difícil acesso

•Pequenos robôs para entregas urbanas

Galpões localizados em áreas que permitem o uso dessas tecnologias podem se tornar mais valorizados no futuro.

5. Sustentabilidade e Eficiência Energética

A preocupação com o meio ambiente tem levado à adoção de:

•Painéis solares em telhados de galpões

•Sistemas de captação de água da chuva

•Iluminação LED e sensores de presença

•Certificações ambientais (LEED, AQUA)

FIIs com ativos sustentáveis tendem a atrair inquilinos de maior qualidade e comprometidos com contratos de longo prazo.

Recomendações práticas para investidores

Se você está pensando em investir em FIIs de logística, aqui vão algumas dicas práticas:

1. Priorize localização estratégica

Galpões bem localizados, próximos a grandes centros urbanos e com fácil acesso a rodovias importantes, tendem a manter alta taxa de ocupação mesmo em momentos de crise. Fundos como BRCO11 e HGLG11 têm portfólios com excelente localização.

2. Observe a qualidade dos inquilinos

FIIs com inquilinos de grande porte e boa saúde financeira oferecem maior segurança. Empresas como Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza e grandes operadores logísticos como DHL e GLP são exemplos de locatários de qualidade.

3. Analise o tipo de contrato

Contratos atípicos (de longo prazo, geralmente acima de 5 anos, com multas significativas em caso de rescisão) oferecem maior previsibilidade de rendimentos. O BRCO11, por exemplo, tem grande parte de seus contratos nessa modalidade.

4. Verifique a capacidade de adaptação tecnológica

Galpões que podem ser adaptados para novas tecnologias (como automação e robótica) tendem a se manter competitivos. Características como pé-direito alto, pisos reforçados e infraestrutura elétrica robusta são importantes.

5. Diversifique entre diferentes regiões

Embora São Paulo continue sendo o principal mercado, a diversificação geográfica pode trazer boas oportunidades. Fundos como VILG11 e XPLG11 têm ativos em diferentes regiões do país.

6. Fique atento ao P/VP

Atualmente, muitos FIIs de logística estão negociando com desconto em relação ao seu valor patrimonial (P/VP abaixo de 1), o que pode representar uma oportunidade de entrada.

Minha opinião

Acredito que os FIIs de logística representam uma excelente oportunidade para investidores que buscam renda passiva com potencial de valorização no longo prazo. O setor está sendo impulsionado por tendências estruturais, como o crescimento do e-commerce e a adoção de novas tecnologias, que devem continuar nos próximos anos.

A baixa vacância e o aumento dos preços de aluguel indicam um mercado aquecido, mesmo em um cenário de juros altos. Além disso, a diversificação geográfica da demanda por galpões cria oportunidades em diferentes regiões do país.

Entre os fundos analisados, o BRCO11 se destaca pela qualidade dos ativos e dos inquilinos, enquanto o XPLG11 oferece boa liquidez e um dividend yield atrativo. Para investidores que buscam diversificação geográfica, o VILG11 pode ser uma boa opção.

No entanto, é importante lembrar que, como todo investimento, os FIIs de logística também têm riscos. A alta dos juros pode pressionar os preços das cotas no curto prazo, e uma eventual desaceleração econômica pode afetar a demanda por espaços logísticos. Por isso, é fundamental ter uma visão de longo prazo e diversificar seus investimentos.

E você, já tem FIIs de logística na sua carteira? Quais são suas estratégias para aproveitar as oportunidades nesse setor? Deixe seu comentário e vamos conversar mais sobre isso!

Eu posso te ajudar a montar uma carteira diversificada e vencedora.

FIIs de Recebíveis: Oportunidades com a Selic a 14,75%

Você já deve ter ouvido que quando a Selic sobe, os investimentos em renda variável sofrem. Mas será que isso vale para todos os tipos de fundos imobiliários? E se eu te disser que existem FIIs que estão pagando mais do que a própria Selic? Vamos conversar sobre isso!

O que são FIIs de Recebíveis e por que estão em alta?

Antes de mais nada, vamos entender do que estamos falando. Os FIIs de recebíveis, também conhecidos como “fundos de papel”, não investem diretamente em imóveis físicos, mas sim em títulos de dívida relacionados ao mercado imobiliário, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Esses fundos funcionam de forma parecida com investimentos de renda fixa: emprestam dinheiro para empresas do setor imobiliário e recebem de volta com juros. A diferença é que você, como cotista, não precisa se preocupar em analisar cada CRI individualmente – o gestor do fundo faz isso por você.

E por que eles estão em alta justamente quando a Selic está nas alturas? Simples: muitos desses CRIs são indexados ao CDI (que acompanha a Selic) ou ao IPCA + uma taxa fixa. Quando a Selic sobe, o rendimento desses papéis também sobe!

Os principais FIIs de papel no mercado atual

Vamos aos números! Atualmente, existem dezenas de FIIs de recebíveis que estão pagando dividendos acima da Selic líquida (que é de aproximadamente 12% ao ano, considerando o desconto do IR de 15% sobre a Selic de 14,75%).

Confira alguns dos destaques:

TickerNome do FundoDividend Yield
VGRI11Valora Renda Imobiliária22,39%
URPR11Urca Prime Renda22,11%
KORE11Kinea Oportunidades Real Estate17,99%
HCTR11Hectare CE17,91%
KIVO11Kilima Volkano Recebíveis16,92%
CACR11Cartesia Recebíveis Imobiliários16,79%
RZAK11Riza Akin16,52%
KNCR11Kinea Rendimentos Imobiliários14,80%

Mas atenção: não se deixe levar apenas pelo dividend yield! Esse é apenas um dos indicadores a serem analisados, e nem sempre o fundo que paga mais é o melhor para o seu perfil.

Como a Selic alta impacta os rendimentos dos FIIs de papel

Quando falamos de FIIs de recebíveis, a alta da Selic tem um efeito diferente do que vemos em outros investimentos. Veja como isso funciona:

Impactos positivos:

1.Aumento dos rendimentos: CRIs indexados ao CDI pagam mais quando a Selic sobe.

2.Distribuição de dividendos mais robusta: Com rendimentos maiores, os fundos tendem a distribuir mais aos cotistas.

3.Proteção contra inflação: Muitos CRIs são indexados ao IPCA + taxa fixa, oferecendo proteção real do capital.

Impactos negativos:

1.Pressão sobre o preço das cotas: No curto prazo, a alta da Selic pode fazer o preço das cotas cair.

2.Concorrência com renda fixa: Investimentos “sem risco” como Tesouro Direto ficam mais atrativos.

3.Potencial aumento da inadimplência: Juros mais altos podem dificultar o pagamento das dívidas pelos tomadores.

É por isso que vemos um fenômeno interessante: enquanto o preço de muitos FIIs de papel está abaixo do seu valor patrimonial (negociando com desconto), os dividendos estão mais altos do que nunca!

Os riscos de crédito que você precisa conhecer

Não existe almoço grátis no mercado financeiro. Se os FIIs de recebíveis estão pagando mais que a Selic, é porque existe algum risco envolvido. O principal deles é o risco de crédito.

Quando um fundo empresta dinheiro por meio de CRIs, existe a possibilidade de o tomador não conseguir pagar. É como quando você empresta dinheiro para um amigo – sempre existe o risco de não receber de volta.

Para minimizar esse risco, é importante observar:

1.Qualidade da carteira: Quem são os devedores? Empresas grandes e consolidadas ou pequenas incorporadoras?

2.Garantias: Os CRIs possuem garantias reais como imóveis ou são apenas promessas de pagamento?

3.Diversificação: O fundo concentra recursos em poucos CRIs ou tem uma carteira bem diversificada?

4.Experiência da gestão: Os gestores têm histórico de boas análises de crédito ou já enfrentaram problemas de inadimplência?

Um exemplo prático: o KNCR11 (Kinea Rendimentos Imobiliários) é conhecido por ter uma gestão conservadora, com foco em devedores de primeira linha e garantias robustas. Por isso, seu dividend yield (14,80%) é menor que o de fundos mais agressivos como o VGRI11 (22,39%), que assume riscos maiores em busca de retornos superiores.

Como montar uma estratégia inteligente com FIIs de recebíveis

Agora que você já entende como funcionam os FIIs de papel e como a Selic os afeta, vamos a algumas dicas práticas:

1.Diversifique entre gestoras: Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Diferentes gestoras têm diferentes filosofias de investimento.

2.Combine perfis de risco: Uma estratégia interessante é ter parte do capital em fundos mais conservadores (como KNCR11) e parte em fundos mais agressivos (como VGRI11 ou URPR11).

3.Aproveite os descontos: Muitos FIIs de papel estão negociando abaixo do seu valor patrimonial. Isso significa que você está comprando R1,00 por menos de R 1,00 em ativos.

4.Pense no longo prazo: Embora a Selic esteja alta agora, ela não ficará assim para sempre. Quando os juros começarem a cair, os FIIs tendem a se valorizar.

5.Reinvista os dividendos: Se você não precisa da renda mensal, reinvestir os dividendos pode potencializar seus ganhos no longo prazo.

Minha opinião

Acredito que os FIIs de recebíveis representam uma excelente oportunidade no cenário atual. Com a Selic a 14,75%, esses fundos conseguem oferecer rendimentos atrativos e, ao mesmo tempo, se preparar para um eventual ciclo de queda dos juros, que beneficiaria o preço das cotas.

No entanto, é fundamental fazer a lição de casa: analisar a qualidade da carteira, entender o perfil de risco de cada fundo e não se deixar levar apenas pelo dividend yield. Lembre-se que rendimentos muito acima da média geralmente vêm acompanhados de riscos proporcionalmente maiores.

Para quem busca renda mensal com potencial de valorização no médio prazo, os FIIs de papel são uma alternativa que merece atenção na composição da carteira.

A lista de FIIs que mencionei, não é uma recomendação de investimentos, apenas um exemplo. Há alguns fundos bastante arriscados, os quais eu não investiria.

E você, já tem FIIs de recebíveis na sua carteira? Quais são suas estratégias para aproveitar o cenário de juros altos? Deixe seu comentário e vamos conversar mais sobre isso!

Artigo atualizado em 12 de junho de 2025 com as informações mais recentes sobre a Selic e os FIIs de recebíveis.

FIIs de Recebíveis: Oportunidades com a Selic a 14,75%

Você já deve ter ouvido que quando a Selic sobe, os investimentos em renda variável sofrem. Mas será que isso vale para todos os tipos de fundos imobiliários? E se eu te disser que existem FIIs que estão pagando mais do que a própria Selic? Vamos conversar sobre isso!

O que são FIIs de Recebíveis e por que estão em alta?

Antes de mais nada, vamos entender do que estamos falando. Os FIIs de recebíveis, também conhecidos como “fundos de papel”, não investem diretamente em imóveis físicos, mas sim em títulos de dívida relacionados ao mercado imobiliário, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Esses fundos funcionam de forma parecida com investimentos de renda fixa: emprestam dinheiro para empresas do setor imobiliário e recebem de volta com juros. A diferença é que você, como cotista, não precisa se preocupar em analisar cada CRI individualmente – o gestor do fundo faz isso por você.

E por que eles estão em alta justamente quando a Selic está nas alturas? Simples: muitos desses CRIs são indexados ao CDI (que acompanha a Selic) ou ao IPCA + uma taxa fixa. Quando a Selic sobe, o rendimento desses papéis também sobe!

Os principais FIIs de papel no mercado atual

Vamos aos números! Atualmente, existem dezenas de FIIs de recebíveis que estão pagando dividendos acima da Selic líquida (que é de aproximadamente 12% ao ano, considerando o desconto do IR de 15% sobre a Selic de 14,75%).

Confira alguns dos destaques:

TickerNome do FundoDividend Yield
VGRI11Valora Renda Imobiliária22,39%
URPR11Urca Prime Renda22,11%
KORE11Kinea Oportunidades Real Estate17,99%
HCTR11Hectare CE17,91%
KIVO11Kilima Volkano Recebíveis16,92%
CACR11Cartesia Recebíveis Imobiliários16,79%
RZAK11Riza Akin16,52%
KNCR11Kinea Rendimentos Imobiliários14,80%

Mas atenção: não se deixe levar apenas pelo dividend yield! Esse é apenas um dos indicadores a serem analisados, e nem sempre o fundo que paga mais é o melhor para o seu perfil.

Como a Selic alta impacta os rendimentos dos FIIs de papel

Quando falamos de FIIs de recebíveis, a alta da Selic tem um efeito diferente do que vemos em outros investimentos. Veja como isso funciona:

Impactos positivos:

1.Aumento dos rendimentos: CRIs indexados ao CDI pagam mais quando a Selic sobe.

2.Distribuição de dividendos mais robusta: Com rendimentos maiores, os fundos tendem a distribuir mais aos cotistas.

3.Proteção contra inflação: Muitos CRIs são indexados ao IPCA + taxa fixa, oferecendo proteção real do capital.

Impactos negativos:

1.Pressão sobre o preço das cotas: No curto prazo, a alta da Selic pode fazer o preço das cotas cair.

2.Concorrência com renda fixa: Investimentos “sem risco” como Tesouro Direto ficam mais atrativos.

3.Potencial aumento da inadimplência: Juros mais altos podem dificultar o pagamento das dívidas pelos tomadores.

É por isso que vemos um fenômeno interessante: enquanto o preço de muitos FIIs de papel está abaixo do seu valor patrimonial (negociando com desconto), os dividendos estão mais altos do que nunca!

Os riscos de crédito que você precisa conhecer

Não existe almoço grátis no mercado financeiro. Se os FIIs de recebíveis estão pagando mais que a Selic, é porque existe algum risco envolvido. O principal deles é o risco de crédito.

Quando um fundo empresta dinheiro por meio de CRIs, existe a possibilidade de o tomador não conseguir pagar. É como quando você empresta dinheiro para um amigo – sempre existe o risco de não receber de volta.

Para minimizar esse risco, é importante observar:

1.Qualidade da carteira: Quem são os devedores? Empresas grandes e consolidadas ou pequenas incorporadoras?

2.Garantias: Os CRIs possuem garantias reais como imóveis ou são apenas promessas de pagamento?

3.Diversificação: O fundo concentra recursos em poucos CRIs ou tem uma carteira bem diversificada?

4.Experiência da gestão: Os gestores têm histórico de boas análises de crédito ou já enfrentaram problemas de inadimplência?

Um exemplo prático: o KNCR11 (Kinea Rendimentos Imobiliários) é conhecido por ter uma gestão conservadora, com foco em devedores de primeira linha e garantias robustas. Por isso, seu dividend yield (14,80%) é menor que o de fundos mais agressivos como o VGRI11 (22,39%), que assume riscos maiores em busca de retornos superiores.

Como montar uma estratégia inteligente com FIIs de recebíveis

Agora que você já entende como funcionam os FIIs de papel e como a Selic os afeta, vamos a algumas dicas práticas:

1.Diversifique entre gestoras: Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Diferentes gestoras têm diferentes filosofias de investimento.

2.Combine perfis de risco: Uma estratégia interessante é ter parte do capital em fundos mais conservadores (como KNCR11) e parte em fundos mais agressivos (como VGRI11 ou URPR11).

3.Aproveite os descontos: Muitos FIIs de papel estão negociando abaixo do seu valor patrimonial. Isso significa que você está comprando R1,00 por menos de R 1,00 em ativos.

4.Pense no longo prazo: Embora a Selic esteja alta agora, ela não ficará assim para sempre. Quando os juros começarem a cair, os FIIs tendem a se valorizar.

5.Reinvista os dividendos: Se você não precisa da renda mensal, reinvestir os dividendos pode potencializar seus ganhos no longo prazo.

Minha opinião

Acredito que os FIIs de recebíveis representam uma excelente oportunidade no cenário atual. Com a Selic a 14,75%, esses fundos conseguem oferecer rendimentos atrativos e, ao mesmo tempo, se preparar para um eventual ciclo de queda dos juros, que beneficiaria o preço das cotas.

No entanto, é fundamental fazer a lição de casa: analisar a qualidade da carteira, entender o perfil de risco de cada fundo e não se deixar levar apenas pelo dividend yield. Lembre-se que rendimentos muito acima da média geralmente vêm acompanhados de riscos proporcionalmente maiores.

Para quem busca renda mensal com potencial de valorização no médio prazo, os FIIs de papel são uma alternativa que merece atenção na composição da carteira.

A lista de FIIs que mencionei, não é uma recomendação de investimentos, apenas um exemplo. Há alguns fundos bastante arriscados, os quais eu não investiria.

E você, já tem FIIs de recebíveis na sua carteira? Quais são suas estratégias para aproveitar o cenário de juros altos? Deixe seu comentário e vamos conversar mais sobre isso!

Artigo atualizado em 12 de junho de 2025 com as informações mais recentes sobre a Selic e os FIIs de recebíveis.

O que é IPCA e por que ele é importante para investidores?

✍️ Conceitos

Você já ouviu falar que o seu dinheiro está “perdendo valor”? Isso acontece devido à inflação — e o principal termômetro dela no Brasil é o IPCA. Mas o que exatamente esse índice mede? E por que ele é tão importante para quem investe?

Neste artigo, você vai entender:

  • O que é o IPCA e como ele funciona
  • Como ele afeta diretamente seus investimentos
  • E como usar esse índice para analisar o retorno real da sua carteira

📈 O que é IPCA?

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial da inflação no Brasil, calculado mensalmente pelo IBGE. Ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas do país.

Na prática, o IPCA mostra o quanto o custo de vida aumentou (ou diminuiu) de um mês para o outro.

Exemplo: se o IPCA acumulado em um ano foi de 4%, isso significa que, em média, os preços subiram 4% nesse período.

📊 Por que o IPCA é importante para investidores?

O IPCA é fundamental porque ele corrói o poder de compra do seu dinheiro. Se você investe, precisa saber se o seu rendimento está realmente crescendo ou só acompanhando a inflação.

1. Avaliação do retorno real

Retorno real = Rentabilidade do investimento – IPCA

Exemplo:
Se um investimento rendeu 10% no ano e o IPCA foi de 4%, o retorno real foi de 6%. Mas se o IPCA tivesse sido de 10% também, o seu lucro real seria zero.

2. Base para títulos públicos e privados

Vários investimentos usam o IPCA como referência:

  • Tesouro IPCA+ (antigo Tesouro IPCA com Juros Semestrais)
  • Debêntures incentivadas
  • Fundos de inflação
    Esses ativos pagam uma taxa acima da inflação, garantindo ganho real.

💡 Como o IPCA afeta diferentes tipos de investimento

Tipo de InvestimentoEfeito da Inflação Alta (IPCA)
Renda fixa prefixadaPerde atratividade se IPCA sobe acima do previsto.
Tesouro IPCA+Protege o poder de compra com rendimento real garantido.
PoupançaNormalmente perde para o IPCA.
Ações e Fundos ImobiliáriosPodem se beneficiar se as empresas conseguirem repassar preços.

📌 Como usar o IPCA na sua estratégia de investimentos

✅ 1. Sempre considere o retorno real.

Ao analisar qualquer investimento, não olhe só a rentabilidade bruta. Subtraia o IPCA para saber quanto você realmente ganhou.

✅ 2. Diversifique com ativos indexados à inflação.

Incluir ativos como o Tesouro IPCA+ ajuda a proteger seu patrimônio ao longo do tempo, especialmente em momentos de inflação alta.

✅ 3. Reavalie sua carteira periodicamente.

Se a inflação começa a subir muito, é hora de rever seus investimentos e ponderar se eles ainda fazem sentido no cenário atual.

🧭 Minha opinião

Entender o IPCA é essencial para qualquer pessoa que queira investir com inteligência. Ele não é só um número técnico — é a régua que mede se o seu dinheiro está de fato crescendo ou encolhendo.

Se você quer proteger seu patrimônio e fazer o seu dinheiro render de verdade, o IPCA precisa estar no seu radar.

Posso te ajudar a montar uma carteira muito mais inteligente. Agende uma reunião comigo.

O Homem Mais Rico da Babilônia — A sabedoria que sobreviveu aos séculos

Se você acha que o mundo mudou demais pra aprender sobre dinheiro com histórias antigas… pense de novo.

O Homem Mais Rico da Babilônia é um daqueles livros que não parecem sobre finanças — mas são. E talvez sejam até mais profundos do que os manuais modernos. George S. Clason usa parábolas ambientadas na antiga Babilônia para ensinar princípios simples, eternos e poderosos sobre o uso do dinheiro.

Você vai encontrar lições sobre:

  • Pagar a si mesmo primeiro
  • Gastar menos do que ganha
  • Investir com sabedoria
  • Cuidar do futuro
  • Buscar conselho de quem realmente entende

Parece básico? Pois é justamente aí que mora a genialidade. Os conselhos são tão óbvios que muita gente ignora — e vive quebrada por décadas.

A linguagem é acessível, as histórias são rápidas, e a moral de cada uma delas te faz pensar: por que ninguém me ensinou isso antes?

Se você sente que sua relação com o dinheiro sempre foi turbulenta, talvez o que falte não seja uma planilha, mas uma filosofia. E esse livro entrega isso — com simplicidade, sem fórmulas mirabolantes.

💡 Às vezes, as respostas mais valiosas estão em textos escritos há milhares de anos.

A Psicologia Financeira — Por que o comportamento vale mais que números

Você já percebeu que nem sempre quem ganha mais é quem enriquece?
A resposta pode estar menos na matemática… e mais na psicologia.

O livro A Psicologia Financeira, de Morgan Housel, é um verdadeiro convite a repensar a forma como lidamos com o dinheiro. Esqueça fórmulas mágicas ou planilhas complexas. Aqui, o foco está no comportamento humano — aquele que sabota, posterga, exagera ou se ilude com promessas de riqueza rápida.

Housel reúne lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade, com histórias reais e reflexões profundas. A cada capítulo, ele mostra que inteligência financeira não tem a ver com QI, mas com como você age quando ninguém está olhando — especialmente em momentos de medo ou euforia.

Você vai perceber que o grande desafio não é saber o que fazer com o dinheiro, mas ter disciplina e clareza para fazer o que já sabe.

Se você sente que vive em ciclos de desorganização financeira ou que nunca está satisfeito com o que tem, essa leitura pode ser transformadora. É o tipo de livro que muda a forma como você pensa antes mesmo de mudar o quanto você ganha.

💡 Se você ainda não leu, leia. Se já leu, leia de novo.

LCI e LCA com imposto? O que muda a partir de julho e como isso afeta seu bolso

Você já deve ter ouvido a notícia: a partir de julho de 2025, LCIs e LCAs não serão mais totalmente isentos de imposto de renda. E agora, o que fazer? Vale a pena continuar investindo nesses papéis? Ou é melhor migrar para CDBs? Vamos conversar sobre isso!

O que está mudando (e por que você precisa saber)

Primeiro, vamos entender o que está acontecendo. O governo anunciou que vai passar a cobrar 5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que até então eram totalmente isentos.

Além disso, para CDBs e outros títulos de renda fixa, a proposta é unificar a alíquota em 17,5%, acabando com a tabela regressiva atual que varia de 22,5% a 15% dependendo do prazo.

Mas calma! Não precisa sair correndo para resgatar seus investimentos. Essas mudanças só valerão para novos investimentos feitos a partir de 2026. Ou seja, se você investir em LCI ou LCA até 31 de dezembro de 2025, continuará com a isenção total, mesmo que resgate o dinheiro anos depois.

Como isso afeta seu dinheiro na prática?

Vamos fazer as contas juntos. Imagine uma LCI que rende 90% do CDI. Hoje, com isenção total, se o CDI estiver em 14,75% ao ano, você embolsa exatamente 13,28% ao ano (90% de 14,75%).

Com a nova tributação de 5%, esse mesmo investimento vai render 12,61% líquidos ao ano. Parece pouco, mas em um investimento de R$ 10.000,00 por um ano, a diferença é de R$ 66,38 que vão para o Leão.

LCI/LCA ainda valem a pena comparados ao CDB?

Essa é a pergunta de um milhão de reais! E a resposta é: depende da taxa.

Para facilitar sua vida, preparei uma tabela que mostra quanto um CDB precisaria render para equivaler a uma LCI/LCA em diferentes cenários:

Rentabilidade LCI/LCAEquivalente em CDB
(Cenário Atual)
Equivalente em CDB
(Novo Cenário)
80% do CDI94,1% do CDI92,1% do CDI
85% do CDI100,0% do CDI97,9% do CDI
90% do CDI105,9% do CDI103,6% do CDI
95% do CDI111,8% do CDI109,4% do CDI
100% do CDI117,6% do CDI115,2% do CDI

Veja só como a diferença diminui! Hoje, uma LCI de 90% do CDI equivale a um CDB de cerca de 106% do CDI. Com a nova tributação, vai equivaler a um CDB de aproximadamente 104% do CDI.

Como calcular a equivalência (sem precisar ser um gênio da matemática)

Se você gosta de fazer suas próprias contas (eu sei que tem gente que adora!), vou te ensinar uma fórmula simples:

Para o cenário atual (LCI/LCA isentos):
CDB equivalente = Taxa LCI/LCA ÷ (1 – alíquota IR do CDB)

Para o novo cenário (LCI/LCA com 5% de IR):
CDB equivalente = [Taxa LCI/LCA × (1 – 0,05)] ÷ (1 – alíquota IR do CDB)

Vamos aplicar? Para uma LCI de 85% do CDI com 5% de IR equivaler a um CDB com alíquota única de 17,5%:

• CDB equivalente = [85% × 0,95] ÷ 0,825 = 80,75% ÷ 0,825 = 97,88% do CDI

Além da rentabilidade: o que mais considerar

Não é só o imposto que importa na hora de escolher entre LCI/LCA e CDB. Outros fatores podem pesar na sua decisão:

1.Liquidez: Muitos CDBs oferecem liquidez diária, enquanto LCIs e LCAs geralmente têm carência de 90 dias ou mais.

2.Emissor: Tanto LCI/LCA quanto CDB contam com a garantia do FGC até R$ 250 mil, mas é sempre bom verificar a saúde financeira da instituição emissora.

3.Disponibilidade: Nem sempre você encontrará LCIs e LCAs com as taxas ideais no momento em que quiser investir.

Um exemplo prático para você entender melhor

Vamos supor que você tenha R$ 10.000 para investir por um ano, com o CDI atual a 14,75% ao ano:

Tipo de InvestimentoTaxaRendimento BrutoImpostoRendimento LíquidoMontante Final
LCI/LCA (atual)90% do CDIR$ 1.327,50R$ 0,00 (0%)R$ 1.327,50R$ 11.327,50
LCI/LCA (novo)90% do CDIR$ 1.327,50R$ 66,38 (5%)R$ 1.261,12R$ 11.261,12
CDB (atual)110% do CDIR$ 1.622,50R$ 283,94 (17,5%)R$ 1.338,56R$ 11.338,56
CDB (novo)110% do CDIR$ 1.622,50R$ 283,94 (17,5%)R$ 1.338,56R$ 11.338,56

Como você pode ver, um CDB a 110% do CDI ainda renderá um pouquinho mais que uma LCI a 90% do CDI, mesmo após a nova tributação. A diferença é de apenas R$ 77,44 no montante final após um ano, o que representa cerca de 0,7% do valor investido.

O que fazer agora?

Se você já tem LCIs e LCAs na carteira, fique tranquilo! Eles continuarão isentos de imposto.

Para novos investimentos, aproveite o período até o final de 2025 para garantir a isenção total. Depois disso, compare sempre as taxas oferecidas entre LCI/LCA e CDB antes de decidir.

Uma dica de ouro: use a tabela de equivalência que compartilhei para fazer comparações justas. Não se deixe enganar por taxas aparentemente mais atrativas sem considerar o impacto dos impostos!

Minha opinião

Mesmo com a nova tributação, acredito que LCIs e LCAs continuarão sendo opções interessantes para diversificar a carteira de renda fixa. A alíquota de 5% ainda é bem menor que os 17,5% dos CDBs, mantendo parte da vantagem tributária.

No entanto, a diferença menor pode fazer com que outros fatores, como liquidez e facilidade de acesso, ganhem mais peso na decisão. É possível que vejamos uma migração parcial para CDBs, especialmente aqueles com liquidez diária e taxas atrativas.

O mais importante é não tomar decisões precipitadas. Faça as contas, compare as opções disponíveis e escolha o que faz mais sentido para seus objetivos financeiros.

E você, já tinha pensado sobre como essas mudanças vão afetar seus investimentos? Deixe seu comentário e vamos conversar mais sobre isso!

Artigo atualizado em 11 de junho de 2025 com as informações mais recentes sobre as mudanças tributárias em LCI e LCA.